Oito
dos 10 talibãs presos por envolvimento no ataque à jovem paquistanesa Malala
Yousafzai já foram secretamente libertados, de acordo com uma denúncia
divulgada pela imprensa britânica nesta sexta-feira (5). A BBC informou que os oito
extremistas foram soltos por falta de provas. Uma fonte policial paquistanesa
disse que os presos não participaram pessoalmente do ataque e que apenas deram
apoio para o "planejamento e execução" do ato.
De
acordo com a polícia do Paquistão, os homens que atiraram em Malala fugiram do
país no mesmo dia do ataque, cruzando a fronteira com o Afeganistão.
Em abril, um tribunal do Paquistão tinha condenado 10 membros do Talibã
a 25 anos de prisão por tentativa de homicídio contra Malala, em 2012, no Vale
do Swat. O segredo em torno do julgamento levantou suspeitas sobre sua
validade. Malala se tornou alvo do grupo islâmico ao defender abertamente o direito das
mulheres à educação. Os extremistas atiraram contra sua cabeça na saída da
escola. No ano passado, ela venceu o Nobel da Paz, tornando-se a pessoa mais
jovem a receber o prêmio.
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