O
Pentágono anunciou na segunda-feira (22) que um dos comandantes do Estado
Islâmico (EI) foi morto em um ataque aéreo lançado no norte do Iraque há uma
semana.
O
porta-voz do Departamento da Defesa americano, coronel Steve Warren, disse que
o tunisiano Tariq bin al-Tahar bin al-Falih al-Awni al-Harzi morreu em Mossul
em 15 de junho passado.
Al-Harzi
teria participado do ataque à embaixada dos Estados Unidos na Líbia em 2012.
"Sua
morte degrada a capacidade do EI para recrutar jihadistas do norte da África na
luta na Síria e no Iraque e elimina um jihadista com amplos vínculos e laços
com o terrorismo internacional", afirmou o Pentágono.
Os
Departamentos do Tesouro e de Estado dos EUA descreveram o tunisiano como um
terrorista que operava para ou em nome do EI.
Harzi
era considerado "uma pessoa sob suspeita" de envolvimento no ataque à
missão americana na cidade líbia de Benghazi (leste) em 11 de setembro de 2012.
Quatro pessoas, entre elas o embaixador dos EUA nesse país, John Christopher
Stevens, morreram.
Em
setembro, o Tesouro dos Estados Unidos descreveu Harzi como membro de
"alto perfil" desse grupo jihadista que assumiu o controle de grandes
faixas do território do Iraque e da Síria.
Ainda
segundo o Tesouro, Harzi arrecadou recursos para o EI, além de contratar e
facilitar a viagem de combatentes desde 2013.
Ele
teria sido um dos primeiros a se unir ao grupo como combatente e era chamado de
"emir" da região fronteiriça entre Síria e Turquia. Também ajudou a
facilitar as viagens de europeus para a Síria, passando pela Turquia.
O
Tesouro americano disse ainda que o jihadista teria planejado uma operação
contra o comandante da missão da ONU no Líbano (Unifil, na sigla em inglês).
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