Milhões
de brasileiros irão torcer como loucos durante a Copa do Mundo, mas nem todos
pelo Brasil. A duas semanas do início do Mundial e com as tensões em alta
devido aos custos do evento que durará um mês, alguns estão demonstrando a sua
revolta dizendo que irão torcer contra a seleção brasileira, talvez o símbolo
de maior destaque do país na arena internacional. A maioria dos brasileiros, de
fato, irá cerrar fileiras com a seleção, que busca um inédito sexto título
mundial, mas o governo teme que os críticos ocupem as ruas aos milhares e
prejudiquem a imagem do país.
Nesta
semana, manifestantes revoltados deram socos e pontapés no ônibus que levava os
jogadores da seleção do Rio de Janeiro para a Granja Comary, na cidade
fluminense de Teresópolis, o centro de treinamento da equipe.
Os
críticos dizem que a Copa do Mundo, com seus estádios superfaturados, projetos
de infraestrutura atrasados ou não entregues e o potencial constrangimento com
os problemas de organização, fez mais mal do que bem ao desviar fundos de
programas sociais e projetos de investimento mais importantes. Para eles, uma
eliminação precoce do Brasil no Mundial ajudaria o país a voltar a se
concentrar nas necessidades mais prementes e, talvez, até ensejaria mudanças
políticas.
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