A
Polícia Civil encerrou a investigação do caso da família Pesseghini, segundo a
qual o adolescente de 13 anos Marcelo Pesseghini matou sozinho os pais, um casal
de PMs da Ronda Ostensiva Tobias Aguiar (Rota), a avó e a tia-avó e depois se
suicidou, em agosto do ano passado. A conclusão do inquérito foi enviada para a
Justiça e deverá passar por uma parecer do Ministério Público Estadual (MPE)
até o juiz arquivar o caso. Pelas imagens de câmeras de segurança, o garoto
matou a família de madrugada, dirigiu um carro sozinho até a escola pela manhã,
assistiu normalmente as aulas e voltou de carona para casa, para então se
suicidar.
Segundo
a Secretaria de Segurança Pública, após nove meses de inquérito, "o caso
foi encerrado, com o relatório final de 16 de maio, concluído pelo delegado
Charlie Wang, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Crimes Múltiplos do
Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP)". O Ministério
Público poderá ainda pedir novas investigações, no entanto.
Laudos
apresentados pelo Instituto de Criminalística à polícia apontam que Marcelo
Pesseghini, de 13 anos, esperou no banheiro da casa pela chegada da mãe, a cabo
da PM Andréia Pesseghini, depois de ter executado o próprio pai, o sargento da
Rota Luís Marcelo Pesseghini, no crime ocorrido no começo de agosto na Vila
Brasilândia, zona norte de São Paulo.
A
investigação indica que Andréia estaria de joelhos sobre o corpo do marido,
quando o garoto realizou o disparo. Ainda não é certo a motivação do crime, mas
testemunhas ouvidas pela polícia, como colegas e vizinhos, mostraram que o
adolescente tinha um comportamento estranho, tinha boa pontaria e já havia dito
que ira matar a família, o que ninguém levou a sério até as mortes.
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