Gols feitos em Copa do Mundo
são sempre considerados especiais e o que faz com que alguns deles se
destaquem e fiquem para a posteridade são as comemorações que se seguem.
Mas qual terá sido a melhor? Clique nas imagens para conhecer as
maiores celebrações da Copa do Mundo de todos os tempos.
Uma
comemoração que deve sua fama à sua longevidade, a cambalhota do
atacante alemão Miroslav Klose apareceu pela primeira vez na Copa do Mundo de
2002 no Japão e na Coreia do Sul, depois que o atacante marcou seu segundo gol
contra a Arábia Saudita. Oito anos e mais 12 gols depois, contra a Argentina,
na África do Sul, Klose fez de novo a cambalhota depois de marcar seu
segundo nas quartas-de-final. Ela terá 36 anos no momento em que a
Copa deste ano começar.
Se alguma vez um instante resumiu
a redenção da Copa do Mundo, foi a euforia de David
Beckham ao marcar de pênalti contra a Argentina, em 2002. O
inglês tinha sido um dos responsáveis pela eliminação diante dos mesmos rivais
históricos na Copa da França, quatro anos antes, e seu gesto de beijar a camisa
pareceu retirar o peso de um mundo de seus ombros.
Quando o pequeno meio-campo
escocês Gordon Strachan marcou contra a Alemanha Ocidental em 1986,
ele fez uma divertida tentativa de subir acima das placas de publicidade para
zombar do seu próprio 1,68 metro de altura.

Nem todas as comemorações são uma
explosão de emoção. Algumas são de jogadores fazendo poses despreocupadas e são
sensacionais também. Depois de marcar um gol de empate nas
quartas-de-final da Copa de 1998 contra o Brasil, Brian Laudrup se deitou
na grama e fez a pose acima.
Em 1994, nos EUA, o nigeriano Rashidi
Yekini fez uma impressionante comemoração depois que sua seleção marcou o
primeiro gol em Copas de todos os tempos. O atacante foi até o fundo do gol,
agarrou as redes e deixou que um grito gutural saísse de dentro pelo importante
momento do futebol de seu país.
Os Bafana Bafana, como a equipe
da África do Sul, sede da Copa do Mundo de 2010, ficou conhecida,
ingressou no mundo dos grandes do futebol com um gol de Siphiwe Tshabalala
contra o México na primeira partida e uma dança inesquecível na beira
do campo. Infelizmente acabaram eliminados ainda na primeira fase.
Comemoração que ficou famosa pelo
que aconteceu depois, o alucinado grito de Diego Armando Maradona
depois de um gol contra a Grécia na Copa de 1994 prenunciaria o fim da
carreira do craque argentino. Ele correu de olhos arregalados na
direção das câmeras e rugiu com tanta fúria que acabou convocado para
testes de substâncias. Maradona deu positivo para efedrina e
acabou banido do torneio e da seleção argentina.
Vinte e quatro anos após o soco no
ar de Pelé, a Seleção criaria outra comemoração clássica do
futebol: a do 'nana nenê' de Bebeto, que é copiada desde
então. O atacante brasileiro fez uma homenagem ao filho
recém-nascido, balançando um menino imaginário no ar junto
com Romário e Mazinho depois de marcar contra a Holanda nas
quartas-de-final de 1994.
Em 1990, o atacante camaronês
Roger Milla provou que, na Copa do Mundo, você nunca está velho demais para
dançar. Ele tornou-se o artilheiro mais velho do torneio, ao
marcar duas vezes contra a Romênia aos 38 anos - um feito comemorado
por ele girando os quadris em uma manobra memorável pela bandeirola de
escanteio. Milla e seus quadris de dançarino continuaram a desafiar o
envelhecimento marcando mais duas vezes, em 1990 e, em seguida, quebrando seu
próprio recorde em 1994, para marcar com a idade de 42 contra a Rússia.
Consideramos
a melhor comemoração de gol de todas as Copas a corrida de Marco Tardelli
na final da Copa do Mundo de 1982 na Espanha. Depois
que ele marcou seu segundo gol contra a Alemanha Ocidental, a imagem
do italiano quase chorando e gritando sem parar enquanto corria pelo
campo ganhou os corações de todos que a viram. A comemoração ganhou o
nome 'L'urlo di Tardelli', ou 'O Grito de Tardelli'.
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