sexta-feira, 30 de maio de 2014

Especial Copa: As melhores comemorações de gol em Copas

Gols feitos em Copa do Mundo são sempre considerados especiais e o que faz com que alguns deles se destaquem e fiquem para a posteridade são as comemorações que se seguem. Mas qual terá sido a melhor? Clique nas imagens para conhecer as maiores celebrações da Copa do Mundo de todos os tempos.

Uma comemoração que deve sua fama à sua longevidade, a cambalhota do atacante alemão Miroslav Klose apareceu pela primeira vez na Copa do Mundo de 2002 no Japão e na Coreia do Sul, depois que o atacante marcou seu segundo gol contra a Arábia Saudita. Oito anos e mais 12 gols depois, contra a Argentina, na África do Sul, Klose fez de novo a cambalhota depois de marcar seu segundo nas quartas-de-final. Ela terá 36 anos no momento em que a Copa deste ano começar.

Se alguma vez um instante resumiu a redenção da Copa do Mundo, foi a euforia de David Beckham ao marcar de pênalti contra a Argentina, em 2002. O inglês tinha sido um dos responsáveis pela eliminação diante dos mesmos rivais históricos na Copa da França, quatro anos antes, e seu gesto de beijar a camisa pareceu retirar o peso de um mundo de seus ombros.

Quando o pequeno meio-campo escocês Gordon Strachan marcou contra a Alemanha Ocidental em 1986, ele fez uma divertida tentativa de subir acima das placas de publicidade para zombar do seu próprio 1,68 metro de altura.

Quando o sul-coreano Ahn Jung-Hwan marcou o tento de empate no final do jogo contra os EUA, em 2002, correu para a bandeira de escanteio e imitou os movimentos de um patinador. A celebração parecia inofensiva, mas Kim Dong-Sung estava protestando contra os resultados dos Jogos Olímpicos de Inverno daquele mesmo ano na patinação que entregou a medalha de ouro para um esportista dos EUA desfavorecendo um coreano.

Nem todas as comemorações são uma explosão de emoção. Algumas são de jogadores fazendo poses despreocupadas e são sensacionais também. Depois de marcar um gol de empate nas quartas-de-final da Copa de 1998 contra o Brasil, Brian Laudrup se deitou na grama e fez a pose acima.

Em 1994, nos EUA, o nigeriano Rashidi Yekini fez uma impressionante comemoração depois que sua seleção marcou o primeiro gol em Copas de todos os tempos. O atacante foi até o fundo do gol, agarrou as redes e deixou que um grito gutural saísse de dentro pelo importante momento do futebol de seu país.

Os Bafana Bafana, como a equipe da África do Sul, sede da Copa do Mundo de 2010, ficou conhecida, ingressou no mundo dos grandes do futebol com um gol de Siphiwe Tshabalala contra o México na primeira partida e uma dança inesquecível na beira do campo. Infelizmente acabaram eliminados ainda na primeira fase.

Comemoração que ficou famosa pelo que aconteceu depois, o alucinado grito de Diego Armando Maradona depois de um gol contra a Grécia na Copa de 1994 prenunciaria o fim da carreira do craque argentino. Ele correu de olhos arregalados na direção das câmeras e rugiu com tanta fúria que acabou convocado para testes de substâncias. Maradona deu positivo para efedrina e acabou banido do torneio e da seleção argentina.

Vinte e quatro anos após o soco no ar de Pelé, a Seleção criaria outra comemoração clássica do futebol: a do 'nana nenê' de Bebeto, que é copiada desde então. O atacante brasileiro fez uma homenagem ao filho recém-nascido, balançando um menino imaginário no ar junto com Romário e Mazinho depois de marcar contra a Holanda nas quartas-de-final de 1994.

Em 1990, o atacante camaronês Roger Milla provou que, na Copa do Mundo, você nunca está velho demais para dançar. Ele tornou-se o artilheiro mais velho do torneio, ao marcar duas vezes contra a Romênia aos 38 anos - um feito comemorado por ele girando os quadris em uma manobra memorável pela bandeirola de escanteio. Milla e seus quadris de dançarino continuaram a desafiar o envelhecimento marcando mais duas vezes, em 1990 e, em seguida, quebrando seu próprio recorde em 1994, para marcar com a idade de 42 contra a Rússia.


Consideramos a melhor comemoração de gol de todas as Copas a corrida de Marco Tardelli na final da Copa do Mundo de 1982 na Espanha. Depois que ele marcou seu segundo gol contra a Alemanha Ocidental, a imagem do italiano quase chorando e gritando sem parar enquanto corria pelo campo ganhou os corações de todos que a viram. A comemoração ganhou o nome 'L'urlo di Tardelli', ou 'O Grito de Tardelli'.

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