sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Especial Dia das Crianças - Novelas

E para comemorar a semana da Criança, que tal relembrar algumas coisas que fizeram parte da nossa infância? Hoje teremos uma série de especiais recordando os desenhos animados, programas infantis, cantores que alegraram nossos dias e, para começar, vamos relembrar as novelas especialmente dedicadas ao público infantil. Mergulhe agora e relembre tudo o que você curtiu um dia, quando era um baixinho.

Vamp
O mundo dos vampiros chegou à telenovela brasileira em 1991, trazendo uma linguagem de história em quadrinhos e muito humor. Essa nova empreitada de Antônio Calmon atingiu em cheio ao público infantil que acompanhava fascinado a agitada novela das 7, Vamp. O objetivo de Antônio Calmon era atrair o público jovem, como já havia feito no cinema com Menino do Rio (1982). O enredo aos poucos foi se tornando uma chanchada de terror. Valia de tudo, até vampiro com um dente só. A comédia chegou ao clímax quando Ney Latorraca dançou uma coreografia mórbida no cemitério ao som de "Thriller", de Michael Jackson. Toda a anarquia da novela não ofuscou o lado sério da trama que também tratou de temas como a proteção das tartarugas marinhas. O merchandising ecológico surgiu de uma parceria  da Rede Globo com a Fundação Boticário de Proteção à Natureza. Na trama a ecologista Soninha (Bia Seidl) ensina ao Capitão Jonas como salvar  as tartarugas que ficam presas nas redes de pesca. A novela contava a história de Capitão Jonas (Reginaldo Faria) que se casa com Carmem Maura (Joana Fomm) e juntos formam uma família de 12 filhos. Apaixonado, o casal vive em harmonia com sua grande família até a chegada da cantora de rock Natasha (Claudia Ohana) – para a gravação de um clip –, que acaba com o sossego de Armação dos Anjos e modifica a vida de todos os seus habitantes.


Abertura da novela Vamp (1991)


O Beijo do Vampiro:
Novamente Antônio Calmon, novamente tendo vampiros como tema e novamente uma boa aceitação do público infantil. Calmon trás de volta o bom humor de Vamp, os personagens caricatos e vampiros mirins. O Beijo do Vampiro foi um dos maiores fracassos do horário das 19h de todos os tempos, registrando uma média geral de 28 pontos no Ibope. Passada na cidade fictícia de Maramores, a trama é centrada no personagem de Lívia (Flávia Alessandra), que começa a ter seu destino traçado no século XII, quando o vampiro Bóris (Tarcísio Meira) se apaixona perdidamente pela moça e decide conquistá-la a qualquer custo, sem se importar com tempo ou lugar. Na época medieval, Lívia é a princesa Cecília (Flávia Alessandra), Beto, o conde Rogério (Thiago Lacerda), e o duque Bóris (Tarcísio Meira). A fase atual começa com a apresentação da história de Lívia (Flávia Alessandra), seu marido Beto (Thiago Lacerda) e os filhos deles, Zeca (Kayky Britto), Tetê (Renata Nascimento) e Juninho (Guilherme Vieira). A felicidade da família será destruída, assim como na vida passada de Lívia e Beto (princesa Cecília e conde Rogério), pela reaparição do vampiro Bóris. Este não só virá atrás de sua eterna amada, como, principalmente, de seu filho e herdeiro, o menino Zeca (Kayky Britto).


Abertura da Novela O Beijo do Vampiro (2002)


Carinha de Anjo
A historia se desenvolveu entre risos, lágrimas e travessuras. Dulce Maria com sua alegria inocente e espontânea trouxe ternura a todos os que tinham a sorte de fazer parte da vida ou de simplesmente assisti-la. Dulce Maria é uma doce menina de cinco anos, cheia de alegria e sentimentos nobres. Com a morte de sua mãe, seu pai Luciano Larios se afunda em depressão e resolve afastar-se de todos. Ele interna a filha Dulce Maria em um colégio de freiras e vai viver no estrangeiro deixando a menina aos cuidados de seu irmão Gabriel, que é sacerdote. A única pessoa que visita Dulce Maria é sua tia Estefânia, a quem chama carinhosamente de Tia Peruca. Todas as freiras do colégio adoram a Dulce Maria, pois a menina inspira uma grande ternura, em especial a irmã Cecília e a gulosa irmã Fabiana, as duas se tornam cúmplices em todas as graciosas travessuras da menina, mas sempre às escondidas da carinhosa e bondosa madre superiora, a diretora do colégio, que tem consciência da responsabilidade e disciplina que se devem cumprir, porém sem deixar de mostrar sua preocupação e grande coração ante o bem estar de todos os que a rodeiam. A novela passou a ser exibida no Brasil em 2002 pelo SBT e alcançou um grande sucesso. Estreou com média de 15 pontos no IBOPE, e a partir da terceira semana a audiência da novela disparou e o Ibope passou a registrar cerca de 17 pontos e atingindo picos na casa dos 20 pontos. Com isso, a atriz Daniela Aedo acabou vindo para o Brasil e a sua personagem Dulce Maria virou boneca.

Chamada da Novela + Abertura



Carrossel
No início da década de 1990 uma telenovela infantil conseguiu o que poucas produções até hoje já alcançaram, sacudir a audiência balançando a hegemonia da Rede Globo. A emissora de Roberto Marinho precisou mexer em sua programação afim de frear a perda de audiência para o SBT na ocasião. Carrossel foi uma telenovela mexicana de 375 capítulos produzida pela Rede Televisa em 1989, transmitida no Brasil pelo SBT entre 20 de maio de 1991 e 21 de abril de 1992 e reprisada três vezes. Remake de uma novela argentina dos anos 60 e 70, Jacinta Pichimahuida, la maestra que no se olvida, a trama conta a história de uma turma de crianças da 2ª série do Ensino Fundamental da Escola Mundial. A novela acabou ganhando um remake, chamado Carrossel das Américas em 1992 produzida pela Televisa que foi produzida em celebração dos 500 anos de descobrimento da América e foi transmitida por toda América Latina via satélite. Quem não se lembra da doce professora Helena, do gordinho Jaime Palilo, do coitado Cirilo, da romântica Laura, da espevitada Valéria, do bagunceiro Paulo Guerra e da metida Maria Joaquina?

Abertura da novela Carrossel (1989)


Chiquititas
Um orfanato, um triângulo amoroso, crianças felizes cantando e dançando. Essa foi a fórmula criada em 1995 na Argentina pela produtora Cris Morena, e que foi batizada de "Chiquititas". Uma fórmula de tão grandioso êxito, que mais tarde, em 1997, viria a ser utilizada pelo SBT na produção da versão brasileira da novela. No Brasil, a novela teve uma aceitação enorme por parte do público infanto-juvenil, tornando-se uma verdadeira febre entre as crianças, com lançamento de bonecos, revistas, peças de teatro, etc. Foi cogitado até de ser lançado um filme. A história começa com Emília deixando a direção do orfanato para Cinthia. Ela entra numa acirrada disputa pelo controle sobre as crianças com a perversa Carmem (Débora Olivieri). Até que Carolina (Flávia Monteiro) chega à direção do orfanato, no momento em que as crianças enfrentam a também a rigorosa Ernestina. Aqui a amizade das meninas Mili (Fernanda Souza), Vivi (Renata del Bianco), Tati (Ana Olivia Serpieri) e Pata (Aretha Oliveira), vai ajudar a superar muitos obstáculos, inclusive o segredo que Pata esconde de todos que o de ter um irmão escondido no orfanato, um garoto de rua chamado Mosca (Pierre Bittencourt), que acaba ingressando na turma ao ser descoberto.

Abertura da Novela Chiquititas (1997)


O Diário de Daniela
O Diário de Daniela é uma produção da tevê mexicana Televisa, que veio para o Brasil através do SBT em 2000, para cobrir as férias da telenovela Chiquititas. A novela foi feita sob medida para o mesmo público, o infanto-juvenil. A novela tem como principal objetivo, despertar nas crianças sentimentos e atitudes que vão ajudá-las a valorizar o ser humano. A importância da amizade, a solidariedade e o respeito ao próximo são alguns dentre os muitos exemplos que serão mostrados através da história de Daniela e seus amigos. Daniela Monroy (Daniela Lujan) é uma doce garotinha de dez anos. Ela conquista todos com seu rostinho angelical e sua intensa imaginação. O único e inseparável companheiro da menina é seu maravilhoso diário, onde ela registra sonhos, esperanças, segredos, tristezas e, principalmente, confessa suas travessuras. Daniela tem um dom especial para manter a família sempre unida. Seus pais, Enrique (Marcelo Buquet e Gerardo Murguia) e Leonor (Leticia Calderon), seu irmãozinho João (Odiseo Bichir) e sua irmã Adélia (Anahi) têm o privilégio de conviver com um verdadeiro anjinho que está sempre olhando por eles.


Abertura da novela O Diário de Daniela


Luz Clarita
Luz Clarita foi uma telenovela mexicana produzida pela Televisa em 1996. Foi exibida pelo SBT entre 4 de janeiro e 2 de abril daquele ano, e foi estrelada pela atriz mirim Daniela Luján. Luz Clairta é um remake da telenovela Chispita de 1982 que foi protagonizada pela atriz e cantora Lucero. Talvez nem a Televisa imaginasse que uma história tão simples como Luz Clarita fizesse tanto sucesso. Porém, foi assim mesmo, a novela foi um grande êxito, e todos se apaixonaram pela história de uma órfã que só queria levar felicidade a todos. Luz Clarita (Daniela Luján) é uma menina que irradia amor e ternura, que consegue tudo com um sorriso. Após perder sua avó, Cata, a pequena fica aos cuidados das freiras do orfanato em que viviam. Mariano de la Fuente (César Evora), um viúvo bonito e rico, busca no orfanato uma companheira para sua filha, na esperança de que ela volte a ser uma menina feliz, pois após a morte de sua mãe se tornou uma criança fria e solitária. Em sua busca, Mariano encontra Luz Clarita, uma garotinha simpática e travessa, adorada por todos. Ele então a leva para morar em sua mansão, onde é recebida com indiferença por sua filha Mariela (Ximena Sariñana). No Brasil, Luz Clarita representou a volta das novelas mexicanas ao SBT. Foi a primeira novela mexicana infantil exibida pelo canal depois de três anos sem novelas.


Abertura da Novela Luz Clarita

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